Relicário Fragmentado
Os anos se passaram e peça por peça erguido foi Maciço e construído Relicário puído Eis que posso ver tuas janelas Lá pelos cumes desta construção Não há mais espaço pra elas Ergui em ti, pois, minhas torres Forjadas num laço de um coração Mergulhada em teus temores A bela rainha regozija-se Onipotente concede tuas ordens Cega pela certezas de seus fortes O desconhecido se aproxima Eis o questionador que incita a chama Do estranho ardor Das chamas iniciadas Consomem-se a mobília, cortinas, servos E teu próprio coração Jaz fragmentado Pelas mãos da rainha O relicário uma vez adorado